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Post-03 Motores Euro6 no Brasil

A resolução 490, de 16 de novembro de 2018, emitida pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente, estabeleceu a Fase PROCONVE P8 no Brasil. Pode-se dizer que é equivalente ao EURO6 europeu.




Exemplo dos limites de poluentes (NOx e Material Particulado) ao longo dos anos na Europa. As datas de introdução no Brasil, estão ao lado da bandeira brasileira.



Ela trata das novas exigências do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores - PROCONVE para o controle das emissões de gases poluentes e de ruído para veículos automotores pesados novos de uso rodoviário.


A partir de 2023, todos os veículos a diesel rodoviários acima de 16 toneladas, deverão respeitar esta legislação. Novos projetos de veículos, como caminhões e ônibus, devem ser introduzidos 1 ano antes, ou seja, em janeiro de 2022.



Caminhão subindo ladeira com carga de 140tons. O desafio das normas Euro6 são de uma mesma amplitude!


A tendência é que estes motores passem a utilizar EGR (Exhaust Gas Recirculation) para ajudar na diminuição dos óxidos de nitrogênio (NOx) em conjunto com o sistema de injeção de ARLA32 no escapamento. Esta injeção é feita na entrada do Catalisador Seletivo de Redução (SCR). A notar que os caminhões EURO5, já possuem o sistema de ARLA32 no SCR. Sendo assim, a maior diferença na adoção de todo o sistema de EGR. (mais caro também).


Em paralelo, para diminuir as emissões de Material Particulado, o sistema de escapamento muito provavelmente irá ser desenvolvido também com um Filtro de Oxidação Diesel (DOC) logo na entrada do Filtro de Material Particulado (DPF).


O sistema de escapamento terá então, nesta ordem: DOC + DPF + Injeção de ARLA32 + SCR.



Meio ambiente mais verde, esta é a proposta quando da adoção de novas legislações de emissões de poluentes.



Com tamanha complexidade, muito conhecimento se faz necessário para a correta manutenção e operação das frotas. Isto se torna ainda mais importante devido ao combustível utilizado, que possui importante parcela de BioDiesel.


Em 2023, a porcentagem de BioDiesel será de 15%. Teremos então um combustível com 10 ppm de enxofre “S” (ppm = partes por milhão = 0,001%) + 15% de BioDiesel. Podendo ser nomeado de S10B15.


Para Euro6, o combustível para desenvolvimento e homologação, continua sendo o S10 com 7% de BioDiesel, ou seja, o S10B7.



Data de introdução e porcentagem de BioDiesel no combustível brasileiro. Atualmente temos 12% e chegaremos a 15% em 2023.


Devido as propriedades do BioDiesel, que em sua grande maioria é um Éster originário da SOJA, sua estabilidade ao longo do tempo decresce. Sendo assim a gestão do combustível será de extrema importância. O uso de aditivos se faz recomendado para estoques que ultrapassem os 3 meses no tanque.


Importante frisar que a eficiência de todo o sistema de pós-tratamento no escape, deverá se manter eficiente por 7 anos ou 700.000 km. Além dos testes em dinamômetro, para a homologação, os veículos também serão submetidos a testes de ESTRADA. Estes testes, irão medir as emissões de poluentes em uso REAL, através de sistemas de medição de emissões portáteis, os chamados PEMS (Portable Emission Measurement System). A estes testes chamamos de REAL DRIVE EMISSIOS (RDE) ou IN SERVICE CONFORMITY (ISC).


Tem serviço pela frente pessoal!













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